O Ecopr@ia é uma produto educacional voltado ao estudo ambiental de ecossistemas praias, foi desenvolvido na área de educação e tecnologia e está contextualizado pela zona costeira paraense, região Norte do Brasil, Salinópolis - Pará. A proposta é subsidiada pela utilização de tecnologia móvel nos espaços formais da educação, sua inserção ao campo das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC’s) é baseada em ações cognoscíveis de investigação e interpretação de problemas ambientais relacionados a esses espaços, tais como, edificações em ambientes de praia e pós-praia, tráfego de veículos automotivos, disposição de resíduos sólidos, lançamento de efluentes líquidos domiciliares à praia e barreiras de contensão aos processos hidrodinâmicos.

Esta Cartilha foi desenvolvida no âmbito do Programa de pós-graduação em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais (PROFCIAMB) que tem como objetivo possibilitar a formação continuada, em nível de Mestrado Profissional, a professores da educação básica, bem como profissionais que atuem em espaços não formais e/ou não escolares, e aqueles envolvidos com divulgação e comunicação das ciências (UFPA, 2022). Para o Mestrado Profissional, um dos requinto para a conclusão do curso é o desenvolvimento de um processo ou produto educacional para aplicar em condições reais de sala de aula ou outros espaços de ensino e em formato artesanal ou em protótipo (BRASIL, 2019a). Nesse sentido, este produto educacional foi desenvolvido como parte dos resultado da pesquisa intitulada “AS INTERFACES NO ENSINO DAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS E O NOVO ENSINO MÉDIO: desafios, perspectivas e lacunas a partir dos documentos estruturantes”, que apresentou como objetivo específico a proposição de uma cartilha com roteiro conceitual/pedagógico para de formulação das itinerâncias/ itinerário formativo a partir dos pressupostos teóricos-metodológicos para o ensino das CIAMB, que considerem a interdisciplinaridade, a integração curricular e a contextualização nas unidades curriculares que compõem a Formação para o Mundo do Trabalho - parte diversificada e flexível do currículo do ensino médio no Pará. Nosso desejo é que esta cartilha seja lida com múltiplos e complexos olhares e contribua na proposição de caminhos para a inserção da dimensão ambiental nos planos pedagógicos e docentes das escolas e para o ensino das Ciências Ambientais.

O jogo de tabuleiro “Para não faltar água” foi desenvolvido em parceria com educadores de biologia e geografia, sendo analisado e testado inicialmente, com características expositivas (por meio de cartas), cooperativas e competitivas. A ferramenta lúdica ajudou na abordagem de subtemas como: captação de água da chuva e características hídricas, reutilização e estratégias para economizar água. A confecção do lúdico segue as etapas: construção do tabuleiro; elaboração das regras; e sua respectiva aplicação. O produto foi aplicado com educadores que não participaram da construção da ferramenta didática, despertando o interesse dos mestres na busca de métodos diferenciados para um ensino de qualidade. Entre os educandos a aplicação proporcionou uma aprendizagem significativa por meio de interações sociais, promovendo rendimentos satisfatório, despertando curiosidades em metodologias inovadoras. Na comunidade, o jogo favoreceu o reconhecimento de estratégias sustentáveis, ajudando a melhorar comportamentos que minimizam o desperdício da água. O produto, a partir da sua aplicabilidade, sensibilizou a comunidade na aquisição de comportamentos sustentáveis, além de facilitar a abordagem de conteúdos de forma satisfatória, atendendo as perspectivas primordiais em acolher um público além das limitações da escola. As partidas do jogo ajudaram os indivíduos na mudança de hábitos, proporcionando o reconhecimento de novas técnicas de captação e reutilização da água. A didática aplicada no lúdico impacta a educação básica, quanto ao uso de ferramentas atrativas e diferenciadas, ajudando no processo de desenvolvimento cognitivo. Desta forma, a construção e aplicação do jogo de tabuleiro “Para não faltar água”, pode ser replicada nos ambientes educativos, em níveis de ensino diversificado, sendo usado como ferramenta pedagógica.

O Manual intuitivo de pigmentos amazônicos é um produto educacional voltado para o ensino das ciências ambientais, tendo como público alvo docentes e discentes do ensino básico. Apresenta conteúdos e elementos da região amazônica presentes no contexto dos educandos como o açaí, o camu-camu, buriti, solos amazônicos, além de textos com referência aos ecossistemas locais (várzea, terra firme e igapó). A proposta visa contribuir nas diversas modalidades de ensino, podendo ser usado como material didático nas escolas e nos espaços não formais, sendo passível de adaptações conforme a necessidade, conteúdo e faixa etária do educando.

O Guia Didático: A construção de uma Ecopedagogia pelo uso racional e sustentável dos recursos hídricos é um produto educacional que visa promover o Ensino das Ciências Ambientais através da adoção de uma prática didática metodológica que privilegie o diálogo interdisciplinar entre os saberes. Para dinamizar e problematizar as ações pedagógicas de ensino relacionadas ao uso racional e sustentável dos recursos hídricos, procurando despertar a curiosidade, a busca do conhecimento pela pesquisa e o desejo de conhecer e apropriar-se desses saberes pela práxis.

A construção do produto técnico utilizando a instrumentalização musical para sensibilização ambiental referente aos impactos socioambientais no rio do Peixe, deve-se, primeiramente, à realização pessoal e profissional de unir minha formação acadêmica em Geografia com a profissional em música, bem como por entender que a música, enquanto linguagem, pode expressar as contradições do espaço geográfico.Dessa forma, este produto técnico é resultado de um trabalho que se iniciou com o estudo do meio através de atividade de campo ao rio do Peixe, no qual se desdobrou em produções didáticas, entre elas, construção de músicas autorais referentes aos impactos socioambientais locais.A partir da construção das letras de músicas relacionadas ao rio do Peixe, foram desenvolvidas atividades com os discentes do 1°, 2° e 3° ano do ensino médio para criação de uma percussão com matérias recicláveis, através de lata de tintas, baldes, pedaços de madeira, entre outros, juntamente com outros instrumentos convencionais como guitarra, contrabaixo, surdo, timbales, caixa e timbal, para o desenvolvimento da instrumentalização musical no contexto escolar.Assim, pretende-se, através da instrumentalização musical, viabilizar a construção do conhecimento de modo mais significativo e prazeroso, tornando a escola um espaço fomentador de práticas e ações vinculadas ao ensino interdisciplinar.

Este livro com práticas educativas de Educação Ambiental nas aulas de Arte é direcionada as turmas de 9o ano do ensino fundamental e apresenta um conjunto de atividades que visam trabalhar o tema, ambiente e ação antrópica, de maneira transversal e contextualizada, a fim de contribuir com a tão necessária educação ambiental. Considerando, que se trata de uma proposta de atividades embasadas na transversalidade, optou-se por contemplar por meio delas componentes curriculares que compõe o currículo da educação básica, no ensino fundamental anos finais, bem como se levou em consideração os conteúdos inerentes a esses componentes curriculares previstos no Referencial Curricular do Paraná (2018), selecionando uma unidade temática, objeto de conhecimento e habilidades, os quais foram articulados com os conceitos, critérios e objetivos da Base Nacional Comum Curricular para o Meio Ambiente (1997). Além disso, buscamos nas atividades aqui descritas, agregar a prática pedagógica estratégias de ensino que utilizem os recursos das tecnologias digitais, entre outras linguagens artísticas, para que possam relacionar a educação ambiental com a sua vida cotidiana, proporcionando a eles conhecimento que lhes possibilitarão decidir e atuar frente a realidade socioambiental, presando pela vida e o bem-estar coletivo.

Este eBook com Sugestões de Atividades de Educação Ambiental para serem desenvolvidas em sala de aula é o produto educacional produzido a partir da pesquisa intitulada “Percepção dos Alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental sobre a Conservação do Meio Ambiente Baseada na Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos” do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Ambientais (PROFCIAMB), da Universidade Estadual de Maringá – Centro de Ciência Exatas, Departamento de Ciências. Apresenta um conjunto diversificado de atividades teóricas e práticas voltadas para a Educação Ambiental, utilizando recursos como: vídeos, desenhos, pinturas, palestras, oficinas de reciclagem e confecção de jogos e brinquedos com materiais recicláveis por meio do ensino de ciências e outras disciplinas como português, matemática, artes, educação física, história, geografia, tecnologia e informática. Essa abordagem busca não só construir conhecimento, mas também promover maior consciência ambiental entre os alunos incentivando o engajamento ativo na proteção e conservação ambiental.

A presente pesquisa teve como objetivo o desenvolvimento de um produto educacional, denominado “e-Trilha”. Este consiste em um aplicativo colaborativo para uso em dispositivos móveis capaz de virtualizar trilhas educativas demonstrativas. O aplicativo resultou da pesquisa da trilha existente no Instituto Federal de Educação IFAM, Campus Tabatinga, considerada como Caso Único. O Aplicativo foi construído para ser uma ferramenta de uso prático em atividades acadêmicas no Ensino das Ciências Ambientais, podendo, portanto, ser incluído de forma efetiva na elaboração de estratégias metodológicas, tendo desta forma, grande contribuição à práxis pedagógica e ao processo de ensino e aprendizagem. O estudo apresenta passo a passo a construção do aplicativo, demonstrando detalhadamente, como se utilizou recursos e métodos norteadores oriundos da Engenharia de Software. A pesquisa foi fundamentada em preceitos teóricos da complexidade sistêmica sugerido por Morin (2000), o que possibilitou a compreensão de como se dá a construção do conhecimento a partir de uma visão complexa. Para tanto, foi considerado a subjetividade de cada indivíduo no processo de apreensão do conhecimento. Utilizou-se ainda da ideia de acoplamento estrutural sugerido por Matura e Varela (2001) como orientação para se compreender em sua essência, como estabelecer uma interação efetiva entre dois sistemas dissimilares, ou seja, o uso concreto da interoperabilidade sistêmica entre a trilha educativa demonstrativa (sistema real), e o e-Trilha (sistema computacional). Desta forma a pesquisa pode evidenciar como as Tecnologias de Digitais de Informação e Comunicação - TDICs podem contribuir para o Ensino das Ciências Ambientais.